Educação


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE BIOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA E CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
MODALIDADE À DISTÂNCIA
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL IRMÃ THEODORA
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ÁGUA AZUL



Maria Rosivan Soares da Silva - Mat.:...............09................







MODULO 8 DISCIPLINA: LIBRAS







Disciplina: Libras
Professor Esp.: Márcio Galvão







Marabá – Pará
Setembro – 2011

Disciplina: Libras
Professor Esp.: Márcio Galvão

A inclusão não pertence ao modelo habitual da educação, exige um modelo diferente das propostas já existentes dentro da Educação mundial e da educação Brasileira. Essa proposta diferenciada parte dos conhecimentos, experiências e práticas pedagógicas dos professores. A inclusão escolar tem sido objeto de estudo e analise pelos profissionais da Educação. A Inclusão escolar e social é atualmente um dos maiores desafios do sistema educacional.
Criados na década de 70, os pressupostos da Educação Inclusiva fundamentam vários programas e projetos da educação. Neste sentido, os conflitos sociais ocasionaram de maneira imprevisível um número maior dos considerados excluídos socialmente, Impulsionando as políticas públicas e as leis nesse país. Como exemplo a Declaração de Salamanca, ocorreu na Espanha, de 7 a 10 de Junho de 1994, que reafirmou por este meio, o compromisso em prol da Educação para Todos, reconhecendo a urgência e a necessidade de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais dentro do sistema regular de educação.
A Educação Inclusiva está respaldado na dialética inclusão/exclusão. O profissional dessa area deve ser sensível a luta em defesa dos direitos da pessoa com qualquer tipo de deficiencia. o profissional de Educação Incusiva precisa entender que sua prática pedagógica deve ir alem da escrita e dos conteúdos diários, adaptando o currículo as diferenças sócio- culturais tornando-o funcional, criando oportunidades ao desenvolvimento das habilidades do aluno com necessidades especais, aceitando que a aprendizagem de cada criança que tem interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias.
Os sistemas de educação devem se basear nos programas educativos implementados, tendo em vista a grande diversidade destas características e necessidades. As pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que por sua vez devem se adequar a realidade do aluno através de uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades.
As escolas devem se adaptarem aos alunos com necessidades educativas especiais e nao esses alunos se adaptarem a escola. Seguindo esta orientação inclusiva, a Educação constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatória construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos e proporcionando assim, uma educação adequada.
Para que a educação Inclusiva aconteça de fato dentro da escola, ela precisa ter estrutura para receber esses alunos, deve ter recursos financeiros e tecnologicos apropriados para essa clientela. Precisa ter recursos para trabalhar com esses alunos, profionais realmente preparados e que desenvolvam trabalhos com vontade e nao porque sao obrigados, pois eles devem sentir conforto dentro da escola e sentir que sao bem vindos e nao ser tratados com despreso e rejeição pelos professores e colegas de sala.
A conscientizaçaõ precisa ser trabalhada dentro da escola. O professor e tdo o corpo pedagogico nao pode esperar apenas pela ajuda do governo, pois sabe-se que muitas vezes essaajuda é insuficiente e o professor não pode barrar um bom trabalo com a desculpa de que o sistema nao se importa.
Os professores precisam interagir uns com os outros, porém as dificuldades são gigantescas e isso se agrava devido ainda ter profissionais da Educação que mesmo sabendo sobre a inclusão, continuam tendo rejeição por crianças que apresentam algum tipo de deficiência. A própria família não aceita esse tipo de problema que pode acontecer em qualquer linhagem familiar, ou seja, escola, família e sistema educacional, devem está juntos nesse processo.
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Maria Rosivan Soares da Silva - Mat.:.........09.........







MODULO 8 DISCIPLINA: LIBRAS
BIOGRAFIA: DESAFIOS ENCONTRADOS NA EFETIVAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA













Marabá – Pará
Setembro – 2011


Disciplina: Libras
Professor Esp.: Márcio Galvão

PRODUÇÃO DE TEXTO BIOGRÁFICO
Eu, Maria Rosivan Soares da Silva, Professora de Língua Portuguesa, Concursada pela prefeitura municipal de Marabá, Estado do Pará, e os desafios encontrados na efetivação da Educação Inclusiva.
Com certeza os desafios são grandes e muitas vezes não temos a quem recorrer, pois na maioria dos casos, o professor é deixado de lado e condenado a trabalhar sozinho sem a ajuda de ninguém e sem experiência na área da Educação Inclusiva.
Eu já passei por várias experiências com alunos com deficiências e necessidades especiais. Já trabalhei com alunos surdos e que não conseguiam pronunciar uma única palavra e muito menos conheciam a língua dos sinais, se bem que também não iria fazer muita diferença, pois não sei como utilizar essa linguagem com eles. Trabalhei com alunos que apesar de surdo, pronunciavam alguma coisa que poderíamos compreender e já tive alunos na primeira série com baixa visão.
Trabalho desde 1995 com alunos, mas o maior problema que já enfrentei foi com uma aluna deficiente física (escola Luterana). A menina quando entrou na sala eu sinceramente me sentir mal, pois a escola funcionava em um prédio alugado que não tinha a menor estrutura para alunos com esse tipo de deficiência. Eu nunca tinha trabalhado com alunos com tal deficiência e não tinha ideia do que fazer. A direção da escola pouco se importava. Procurei a secretaria de educação e disseram que iriam me ajudar e mandar alguém para trabalhar comigo na sala, porém isso nunca aconteceu.
A aluna era muito gorda e o problema mais sério era no momento de levá-la ao banheiro. Eu sempre tinha que chamar o agente de portaria, uma rapaz que apesar das dificuldades sempre estava pronto a ajudar.
O banheiro era o pior lugar da escola. Só havia uma banheiro para meninos e meninas. O agente de portaria tinha que levá-la nos braços até esse local e sentíamos que a aluna ficava envergonhada da situação, uma vez que ela já era adolescente e com certeza essa situação a constrangia.
Devido tantos problemas, convidamos a mãe para uma reunião no final do ano e sugerimos a ela que matriculasse a aluna em uma outra escola, pois aquela não tinha estrutura para a aluna. A mãe detestou a ideia e falou até em denunciar a escola. Sabemos que a escola deve se adequar as necessidades dos alunos, porém essa escola funcionava em um prédio alugado e a prefeitura nunca que iriam investir em prédios particulares e a escola que sugerimos tinha essa estrutura que a aluna necessitava.
Mesmo nós explicando a situação para a mãe, a aluna permaneceu na escola ainda, mas antes do final do ano ela resolveu transferir a aluna para a escola que tínhamos sugerido e hoje a aluna já é uma mulher e terminou o Ensino Médio na escola Irmã Theodora.
Outro problema que enfrentei com alunos com deficiência foi ano passado na escola Josineide Tavares. Havia uma aluna na 6ª série e um aluno na 5ª série, os dois com a mesma deficiência. O aluno pouco ia a escola, pois muitas vezes os pais colocavam ele para trabalhar sem se importarem com sua aprendizagem. Achavam que ele não precisava disso e só o matriculavam todo ano porque o sistema obriga que todas as crianças devem está na escola.
A aluna era uma adolescente muito ativa em sala de aula. Se relacionava bem com os colegas, porém não estava alfabetizada e nem conhecia a língua dos sinais. Apesar de está matriculada na sala de aula apropriada para ela (sala de recursos), a jovem não frequentava porque os pais diziam que não tinham tempo de levá-la e que ela também não gostava de ir.
Muitas vezes conseguíamos compreender o que ela pronunciava principalmente os palavrões. Era incrível, mas a aluna chingava os professore e fazia gestos obscenos para professores e colegas de sala. Muitos pais foram até a escola reclamar sobre o comportamento da aluna, mas sair da escola e nada a respeito da menina foi resolvido.
O que se percebe, é que o sistema diz que temos que aceitar esses alunos em sala, porém não dão estrutura nenhuma a escola e nem formação aos professores. Na teoria dizem que o professor mesmo sem esse apoio precisa fazer o impossível para ajudar esses alunos, mas se sempre fazermos o papel do sistema, ele nunca irá melhorar a sua forma de ver a escola e a Educação Inclusiva como prioridade e como direito a alunos e as famílias.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA





ALUNAS: Alice Gomes da Silva
                                          Maria Rosivan Soares da Silva



RELATÓRIO E ANÁLISE CRÍTICA DA AULA DE CIÊNCIAS







Marabá/Pará
Junho de 2011
RELATÓRIO E ANÁLISE CRÍTICA DA AULA DE CIÊNCIAS







Trabalho apresentado ao Colegiado de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará – Campus do Sul e Sudeste do Pará, EIXO PEDAGÓGICO, como requisito para a obtenção de nota.









Marabá/Pará
Junho de 2011
Ao lado da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual. Relatórios da ONU indicam que quase 20% da humanidade - cerca de um bilhão de pessoas - não têm acesso à quantidade mínima aceitável de água potável e aos 20 a 50 litros diários necessários para beber, cozinhar e tomar banho. Em contrapartida, o consumo per capita em países ricos como Estados Unidos e Canadá é de 300 litros diários de água. Inúmeras regiões do planeta já estão marcadas pela escassez e pelo estresse hídrico – desequilíbrio entre demanda e oferta de água, causado, entre outros fatores, pela contaminação dos recursos. Esse quadro vem gerando disputas e conflitos.
Este plano de aula inicia uma série de cinco propostas para trabalhar com a questão hídrica no ensino Fundamental. Serão abordadas aqui, sob o ângulo da sustentabilidade e do consumo consciente, a origem, composição e distribuição da água e seus caminhos pela natureza, essenciais para compreender sua importância: sem ela, não seria possível a vida na Terra.
O objetivo da aula sobre o caminho da água é Identificar a presença dela no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso natural indispensável à vida no planeta.  É reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza e avaliar repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas.
Essa aula deve e precisa ser trabalha de forma bem dinâmica com os alunos. O professor pode adaptá-la em todas as séries do ensino fundamental. Inclusive pode dividi-la em quatro aulas para que não se torne algo só decorativo e maçante. A criatividade é muito importante, pois o assunto é muito rico.
Esse tipo de aula é utilizado principalmente para chamar a atenção do aluno que muitas vezes é desatento por falta de uma dinâmica que o interessa, dessa forma faz-se necessário que o professor seja criativo e elabora aulas diferenciadas para trabalhar o assunto. A Socialização do assunto precisa ser participativa. As questões elaboradas podem ser o ponto de partida para planos de estudo, projetos ou sequência didáticas sobre a questão da água.
Os alunos podem fazer pesquisa de dados, onde se podem também realizar uma síntese abordando as questões propostas na aula e nos slides apresentados pelo professor regente. Poderá ser trabalhado o vídeo com a música planeta água (Guilherme Arantes). Perguntas devem ser criadas como: Qual a quantidade de água doce disponível na natureza? Onde ela se encontra? O que cada indivíduo ou grupo social pode fazer para a conservação desse recurso?
Formar grupos de cinco alunos para realizarem pesquisas no laboratório de informática, onde deverão pesquisar sobre a análise de dados e informações sobre a distribuição, a disponibilidade e o ciclo da água. Que seja representado através de gráficos os dados sobre os recursos hídricos no planeta, percentuais de água doce e salgada e a distribuição da água na superfície terrestre e na atmosfera (link - (portal AR. 7) “Líquido precioso”, a reportagem “Poluição e desperdício reduzem a água disponível no Brasil” tem dados sobre usos e consumo no Brasil.
Levar em conta os objetivos definidos inicialmente. Como a seqüência didática é um conjunto articulado de aulas e atividades, a participação dos estudantes nas diferentes etapas e nos trabalhos individuais e coletivos, a produção de textos, painéis, desenhos e outros trabalhos realizados por eles. Se necessário, promova debates ou atividades individuais para examinar o que os estudantes aprenderam neste percurso.
De acordo com Berbel 1999, é muito importante que o professor de ciências faça uso de problematização durante a regência de suas aulas. Nesse ponto concordamos com a autora, pois a problematização é que levará o aluno a conhecer e a aprender indagar a respeito de determinado assunto. A pergunta que se faz ao aluno é tão importante para sua aprendizagem como aprender a conhecer a sua própria vida e o seu próprio mundo.
O professor ao passar para os alunos um determinado assunto, ele precisa antes de qualquer coisa conhecer e dar valor ao conhecimento prévio de cada aluno. Ser professor hoje é ter a cabeça aberta para o novo. É aprender a conhecer o seu aluno.
Para que o profissional da educação tenha sucesso em sua carreira, faz-se necessário que a sua formação também seja de qualidade. Nesse caso, a formação continuada e o interesse do professor fazem a diferença, pois uma prática pedagógica onde o professor deixa de ser o detentor do saber e passa a ser o mediador do conhecimento do aluno, a aula é mais interessante e as oportunidades dos alunos em conhecer o que antes era uma tarefa tão complicada se tornam algo prazeroso. No caso da aula ministrada, o aluno se o professor der a oportunidade, certamente ele saberá muito a respeito do percurso da água e sua importância para a sobrevivência da espécie humana e de todas as demais espécies do planeta Terra.
Fazendo uma comparação com as aulas ministradas peã professora Débora, com quem realizamos o estágio, percebe-se que ela é uma professora que participa sempre das formações e que busca esta inovando suas aulas. Por ser jovem talvez essa dinamização das aulas seja algo comum e mais fácil de fazer, pois observei outros professores que não tem essa dinâmica. A maioria dos professores somente escreve no quadro ou utilizam o livro didático. Talvez isso ocorra por estarem cansados ou por ter uma carga horária excedida, não se sabe ao certo.
Essa mesma aula a professora havia trabalhado na 5ª série C. é uma turma extremamente difícil. Mas a professora pelo pouco tempo que observamos a aula, pois não era a turma que realizamos o estagio, teve sucesso em sua atividade. Primeiramente levou os alunos ao LABIN para pesquisarem e depois apresentou os slides lá mesmo. Não houve nenhum contratempo apesar da turma ser indisciplinada. Por esse motivo é que uma aula desse tipo e uma turma como essa, precisa ser diferenciada e os dois lados saem ganhando e os objetivos são atingidos.
Nesse tipo de aula o professor pode fazer como a Débora. Pode apresentar musica slides, imagens que fala mais que texto e outras metodologias. A criatividade do professor é o que conta e corrobora para o sucesso da aula.
Um planejamento com esse assunto poderá ser dividida em varias aulas. Não dar para jogar tudo de uma vez para os alunos, uma vez que muitos não sabem ler direito e interpretar na 5ª série. Nessa série a dificuldade de aprendizagem em alguns alunos é bastante acentuada.
Não podemos esquecer também, que muitas escolas não têm recursos para que o professo trabalhe todos os dias de forma diferenciada. Tem escola que o único material didático que apresenta ao professor é o quadro e o giz. Não podemos ser sonhadores em demasia e achar que se podem mudar tudo e rápido. O professor não pode e nem tem obrigação de bancar tudo sempre que pretender trabalhar de forma diferenciada. Essa responsabilidade é do poder público, mas não se pode acomodar e trabalhar de qualquer jeito sem oportunizar o aluno de conhecer e de repassar o que sabe.
Existem muitas possibilidades de fazer um bom trabalho dentro da escola. Os alunos e o professor precisam ter vontade e coragem de fazer essa diferença. Os recursos podem ser criados quando trabalhamos e visamos o melhor juntos.
A pesquisa também é uma excelente maneira de se trabalhar esse e qualquer outro assunto como das aulas ministradas pelos colegas de turma, porém o professor precisa acompanhar todos os passos dos alunos para que não façam uma pesquisa superficial e sem uma efetiva aprendizagem.
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